Durante o mais recente Nintendo Direct dedicado ao Switch 2, a FromSoftware surpreendeu os fãs com um novo e misterioso exclusivo: The Duskbloods. Com um trailer sombrio e envolvente, o jogo promete uma experiência intensa, repleta de ação, magia e horrores sobrenaturais. Agora, graças a uma entrevista em três partes publicada pela própria Nintendo com o diretor Hidetaka Miyazaki, finalmente temos mais detalhes sobre esse novo projeto.
Apesar de se tratar de um jogo multiplayer com foco em PvPvE (jogador contra jogador e ambiente), Miyazaki garantiu que a FromSoftware não vai abandonar suas clássicas experiências single-player. Mas com The Duskbloods, o estúdio está disposto a experimentar – e o resultado promete ser algo bem diferente do que vimos até agora.
Abaixo, reunimos os 7 principais destaques da entrevista com Miyazaki para você conhecer melhor The Duskbloods:
1. O que significa “The Duskbloods”?
O nome pode até lembrar Bloodborne, mas The Duskbloods tem uma mitologia própria. Segundo Miyazaki, os Bloodsworn – personagens controlados pelos jogadores – são seres com habilidades sobre-humanas graças a um tipo especial de sangue. A ideia foi se inspirar em elementos românticos dos vampiros e reinventá-los em algo novo.
O termo Duskblood se refere a esses indivíduos que participam de um evento conhecido como o Crepúsculo da Humanidade, onde buscam a lendária Primeira Gota de Sangue.
2. Sem tempo ou lugar definidos
Ao contrário dos mundos mais estruturados de outros jogos da FromSoftware, The Duskbloods se passa em múltiplas eras e locais. A história do jogo atravessa linhas temporais, com mapas que variam entre o gótico-vitoriano e o fim do período moderno. Sim, aquele trem do trailer é só o começo.
3. Escolha entre vários personagens
Você poderá escolher entre mais de uma dúzia de personagens jogáveis, cada um com habilidades únicas e espaço para personalização. No hub central – que terá até um mascote fofo! – será possível alternar entre os personagens.
Todos os Bloodsworn terão poderes sobre-humanos como sprint, super pulo e até duplo salto, além de algum tipo de ataque à distância. Isso marca uma diferença importante em relação aos jogos anteriores da FromSoft.
4. A vitória não é o único caminho para evoluir
Apesar do foco multiplayer, The Duskbloods não depende apenas de vencer batalhas para avançar. As partidas online suportam até oito jogadores, com modos como “último sobrevivente” ou até missões cooperativas contra chefes.
Você acumula Victory Points de várias formas – desde combates até ações mais oportunistas. E, o melhor: todos recebem recompensas, mesmo os derrotados, ao retornarem ao hub.
5. Eventos ao vivo mudam a dinâmica
Durante as partidas, eventos globais podem ocorrer e mudar completamente a situação do jogo. Isso inclui inimigos especiais, objetivos extras e recompensas bônus.
Um dos exemplos citados por Miyazaki é aquela enorme cabeça de pedra flutuante do trailer. Ela representa um evento capaz de alterar o ambiente e influenciar os objetivos dos jogadores.
6. Objetivos pessoais e papéis sociais
Além de lutar pela vitória, cada jogador terá objetivos pessoais, que oferecem recompensas únicas. Miyazaki também falou sobre o sistema de “roles” – funções que os personagens podem assumir nas partidas.
Um exemplo é o “Rival Destinado”, onde você precisa encontrar e derrotar um oponente específico. Essas funções adicionam camadas extras de narrativa e estratégia ao jogo, além de incentivar o roleplay.
7. A lore estará na customização
Se tem algo que os fãs da FromSoftware adoram, é a forma como os jogos contam histórias por meio de fragmentos escondidos. Em The Duskbloods, essa tradição continua – mas de um jeito novo.
A história e o mundo serão revelados por meio da customização dos personagens, explorando elementos como o “histórico de sangue” e o “destino”. Alterar esses atributos vai revelar novas partes da lore, incentivando a experimentação e investigação por parte dos jogadores.
Conclusão
The Duskbloods parece ser mais do que apenas um “PvPvE da FromSoftware”. É um experimento ousado, que mistura as raízes sombrias do estúdio com novos formatos e mecânicas. Se tudo correr bem, pode marcar uma nova fase criativa – e colaborativa – para Miyazaki e sua equipe.
